segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O rapaz que vivia na televisão



Autor: Luisa Ducla Soares

Ano de edição: 2002

Editora: Edições Afrontamentado

Referenciado no Plano Nacional de Leitura

Idade recomendada: 7 anos



Sinopse
“Tiago era um rapaz com a mania da televisão”, e tudo o que fazia estava relacionado com a transmissão televisiva. Como por exemplo: “Comia enquanto o Rato Mickey roía um queijo, enfiava a roupa enquanto o lobo mau se vestia de avozinha (…) ”, entre muitas outras tarefas do quotidiano.
Este rapaz “sonhava entrar nos concursos em que se vive numa casa da televisão”, recusava todos os convites que lhe propunham para passear, até que, “como era inevitável, certo dia o aparelho se avariou.” O rapaz ficou desesperado, não sabia fazer mais nada senão ver televisão, saiu de casa a correr, acabando por ser atropelado pela carrinha da televisão.
Coincidência ou não, foi convidado a participar num anúncio, mas nada acontece como imaginava, acabando por se arrepender de ter aceitado o convite.
Esta história tem um final irónico, afinal o Tiago não desejava mais viver dentro da televisão e passou “ A descobrir o mundo, tão grande, tão real que não cabe na caixa da televisão.”

Justificação da atividade

O livro é destinado á faixa etária dos 7 anos. Segundo Piaget, as crianças entram no estádio das operações concretas, isto é, menos egocêntricas “Queres ir ao Jardim Zoologico? - perguntava a tia / - Não, vejo antes a selva no primeiro canal.” e usam operações mentais para resolver problemas actuais. Nesta fase a criança adequire o sentido do “jogo do pensamento”, ou seja, encara o pensamento e a aprendizagem como um desafio intelectual. O raciocinio da criança torna-se flexível, mais complexo e multidimensional. Só a partir dos 6/7 anos que as crianças demonstram repetidamente consciencia da aceitabilidade gramatical da lingua materna.
Para Piaget “a criança desenvolve o conhecimento do mundo em geral o qual é por natureza nao linguistico e apatir dai, enforma-o em categorias de relações linguisticas.” (Desenvolvimento da linguagem pág.303).


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